O comum dos mortais como nós, reforma-se!... Ou melhor, aposenta-se (que é uma excepção que eu aprecio bastante mais do que reforma). Os nossos Juízes, Jubilam-se!... Os senhores, quais Deuses do Olimpo, Jubilam-se!
E vendo bem, faz todo o sentido o regime de excepção semântica, aplicada ao Senhores Doutores Magistrados. Não só porque é mais uma a juntar a tantas outras excepções mas principalmente porque não faria sentido que os responsáveis por tão nobre arte se limitassem a aposentar-se.!... Jubilam-se, então!
E também porque com o vergonhoso serviço que a maioria tem prestado nestes últimos extensos anos ao nosso país, com as regalias e compadrios de que beneficiam ao longo das suas vidas profissionais, com a riqueza mais ou menos licita que acumulam ao longo de suas carreiras, com os chorudos “júbilos” que continuam a chupar ao estado até ao fim dos seus dias, enquanto dão a sua inestimável contribuição para o estado em que está esta Republica DOS Bananas. Dizia eu que, também por estas e outras razões, faz todo sentido que os senhores se jubilem no dia em que abandonam a toga!
Quem me dera que a Justiça no nosso país e nós com ela, se pudesse também jubilar! Não no sentido de aposentar, que se isso não aconteceu ainda, é o que parece. Mas sim jubilar-se no sentido primordial da palavra:
JUBILAR:
Encher de grande alegria, de júbilo; alegrar
(Do lat. jubiláre, «soltar gritos de alegria»)
Este texto deve-se ao facto de me ter ontem apercebido que para não perderem parte das escandalosas regalias e milionários rendimentos, que estes senhores apesar de prestarem um serviço miserável a Portugal e á generalidade da sua população, se estão a Jubilar como se não houvesse amanhã.
Podem ir todos gozar o nosso dinheiro para as Caraíbas que para o que têm andado a fazer a diferença quase não se vai notar, neste país á beira-mar abusado!
P.S.- Genericamente falando, claro!... As excepções com certeza existem para confirmar a regra.
:(
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